“Para quem deseja engravidar e até já está fazendo tratamento de fertilidade, uma alimentação adequada vai melhorar os resultados.
Para tanto, é preciso conhecer um pouco sobre os alimentos que podem ajudar e os que atrapalham a fertilidade. Veja abaixo álbum com alguns exemplos de itens que colaboram:
Peixes e frutos do mar,são ricos e selênio,mineral essencial na formação de espermatozoides saudáveis.Baixos níveis de selênio pode levar a produção de espermatozóides com menos mobilidade,por causa da cauda enfraquecida ou deformada.Amêndoas,carne bovina,aves e pistache também são ótimas fontes de selênio.
Vitamina C: em casais com infertilidade sem causa aparente, suplementos de vitamina C aumentaram em 140% a produção de espermatozoides, informa o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa. Mas a vitamina pode ser obtida de forma natural, pelo consumo de abóbora, agrião, beterraba, brócolis, laranja, caju, morango kiwi, mexerica, limão etc
Azeite extravirgem: é rico em vitamina E, um tipo de antioxidante presente nas membranas dos espermatozoides. Em casos de fertilização in vitro, a vitamina E melhora a habilidade do espermatozoide de fertilizar o óvulo. Também são ricos no nutriente: sementes de abóbora, cereais integrais, abacate, salmão e vegetais verde-escuro. Para as mulheres, óleos vegetais ajudam na regulação hormonal, ovulação e implantação
Ovos: são ótimas fontes de vitamina B12,a ingestão dessa vitamina pode ser benéfica para homens com quantidade de espermatozoides menor que 20 milhões/ml,ou com a taxa de mobilidade menor que 50%.Para as mulheres as vitaminas do complexo B também são importantes,ajudam a amenizar o risco de abortamento,essas vitaminas são encontradas também em: laticínios,feijões e carnes.
Fibras: em mulheres com endometriose, recomenda-se o aumento de consumo de fibras, para garantir um bom funcionamento intestinal. Pacientes que não evacuam regularmente têm retenção de material fecal e, por consequência, aumento de toxinas. Para as que tem síndrome do ovário policístico, as fibras ajudam a estabilizar os níveis de glicose. Aveia, frutas, leguminosas, grãos integrais, milho e vegetais folhosos são boas fontes de fibra
Oleaginosas: uma alimentação rica em ácidos graxos (gorduras poli-insaturadas encontradas em peixes, óleos vegetais, nozes, amêndoas etc) tem o potencial de diminuir a dor em mulheres com endometriose, ao reduzir níveis do mediador inflamatório chamado postaglandina, ensina o livro "Fertilidade e Alimentação".
Frutas e folhas: a ingestão de grandes quantidades de vegetais folhosos e frutas frescas apresenta papel protetor contra a endometriose, pois esses alimentos atuam diretamente no crescimento desordenado do tecido endometrial e na produção de estrógeno
Beterraba crua: entre muitos outros nutrientes, é rica em folato, substância importante para evitar anemia e abortamentos em mulheres grávidas. A deficiência nesse nutriente no início da gravidez também está associada a maior risco de falhas na formação da coluna vertebral e do sistema nervoso do bebê. Outras fontes de folato são: aspargos, feijões, gema de ovos, gérmen de trigo, vegetais verde-escuros
Alho e cebola: são dois importantes alimentos antiestrogênicos, que ajudam mulheres com endometriose. Eles possuem quercetina em sua composição, um antioxidante que inibe a ação de enzimas envolvidas na produção excessiva de estrógeno, segundo o livro "Fertilidade e Alimentação"
Refeições fracionadas: fazer pequenas refeições, com intervalos de três horas entre cada uma, ajuda a diminuir a fome e, portanto, a quantidade ingerida em cada refeição. Essa medida colabora para o dimuir a ingestão calórica total - o que contrubui para o controle de peso e, sobretudo para mulheres com ovários policísticos, reduz a incidência de picos de açúcar no sangue após as refeições
Alimentos integrais: cereais, pães e massas integrais são fontes de carboidratos de boa qualidade - ricos em fibras e pobres em açúcares de rápida absorção - e, portanto, recomendados para uma dieta equilibrada e saudável. Têm o potencial de ajudar tanto mulheres com endometriose (por causa das fibras), como as com síndrome do ovário policístico (pelo controle da glicemia)
Vitamina D: a exposição solar diária de cinco a dez minutos sem proteção, durante o período de menor intensidade solar, é recomendada para garantir o aporte adequado de vitamina D no organismo. A falta dessa vitamina pode levar, entre outros problemas, ao envelhecimento precoce dos ovários e à síndrome da menopausa prematura, ensina o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa.
Espero que tenham gostado♥
Matéria:Luciana Alvarez
Do UOL, em São Paulo.
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